A romã, juntamente com alguns cogumelos, são alguns dos poucos alimentos que contém substâncias inibidoras da enzima aromatase, o que faz delas um importante alimento capaz de diminuir o risco de incidência ou recidiva de cancro da mama, como um estudo recente sugere.
A romã é rica em elagitaninos, os quais ao serem consumidos libertam ácido elágico e este por sua vez é convertido noutras substâncias pela flora intestinal.
Várias destas substâncias mostraram em laboratório propriedades anticancerígenas através da inibição da aromatase e da proliferação de células de cancro da mama induzidas através da testosterona.
Das várias moléculas derivadas a partir dos elagitaninos, a urolitina B foi a que mostrou ser mais eficaz na inibição da enzima aromatase.
Benefícios anticancerígenos da Romã
Os autores do estudo concluem que o consumo deste fruto pode ser eficaz na quimioprevenção do cancro da mama. A somar-se a estes benefícios podemos acrescentar o facto de a romã ter propriedades antiangiogénicas e anti-inflamatórias interferindo assim em vários e importantes mecanismos biológicos do qual o cancro depende para se desenvolver e proliferar.
O sumo da romã contém mais antioxidantes do que o vinho tinto, o chá verde, o sumo de mirtilo, o sumo de mirtilo-vermelho e o sumo de laranja. Altamente eficaz na limpeza das placas das paredes internas das artérias. Alguns estudos demonstraram que o sumo de romã é um dos mais poderosos antioxidantes da natureza, contendo mais antioxidantes polifenóis do que qualquer outra bebida.
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