DOENÇAS GASTROINTESTINAIS ASSOCIADAS À OBESIDADE

Doença do refluxo gastroesofágico

A maioria dos estudos epidemiológicos demonstrou que a doença de refluxo gastroesofágico (REG) é mais comum em obesos do que em magros. Entretanto, os resultados são conflituantes se a obesidade é causa ou simplesmente associada com (GERD), pois não está estabelecida a relação entre pressão de repouso do esfíncter esofágico (LES), baixo pH esofágico, que são fatores predisponentes ao refluxo, como a obesidade. Em estudos com obesos grau I e II com refluxo, a perda de peso não demonstrou melhora na pH metria de 24 h. Por outro lado, pacientes submetidos ao bypass gástrico melhoraram os sintomas de refluxo antes mesmo da perda de peso significante, sugerindo que a eliminação do refluxo ácido e da bile, mais do que a perda de peso em si, está relacionada à melhora dos sintomas. No entanto, pacientes submetidos à banda vertical até pioraram os sintomas do refluxo.

Litíase biliar

A obesidade é um importante fator de risco para litíase biliar, principalmente em mulheres. O risco de litíase aumenta linearmente com IMC (Índice Massa Muscular). Mulheres obesas têm 2 x mais chances de litíase do que mulheres magras; e obesas mórbidas, 7 x mais chances. O risco de litíase biliar é menor em homens, e não se correlaciona com IMC. O risco aumentado de litíase biliar é parcialmente explicado pelo aumento do turnover de colesterol relacionado ao aumento de gordura corporal. A produção de colesterol está linearmente relacionada à gordura corporal, sendo que 20 mg de colesterol adicional é sintetizado para cada 1 kg extra de peso. O excesso de colesterol é excretado na bile, e com o aumento da sua concentração, em relação aos ácidos biliares e fosfolípides, ocorre a precipitação em cálculos. O risco de litíase biliar também aumenta com redução rápida de peso. A incidência de litíase está em 25-30 % após cirurgia bariátrica.

Pancreatite

Apesar de parecer lógico que pacientes obesos apresentem risco aumentado de pancreatite por litíase biliar, estudos não demonstraram este fato. Existem evidências de que obesos que desenvolvem pancreatite, de qualquer etiologia, apresentam pior evolução quando comparados aos magros.

Doença hepática

A obesidade está associada a uma gama de alterações hepáticas como: hepatomegalia, aumento das enzimas hepáticas, alteração na histologia hepática (esteatose macrovesicular, esteatohepatite, fibrose e cirrose). Essas alterações são denominadas de doença gordurosa não alcoólica do fígado. A despeito das suas características clínicas, laboratoriais e histológicas serem bem documentadas, sua fisiopatologia não está totalmente elucidada. Existem evidências de que a NAFLD está associada à obesidade abdominal, à resistência insulina, ao diabetes, a hipertrigliceridemia, ao baixo HDL e à hipertensão. A hipótese integrada estabelece que a NAFLD resulta de 2 ou mais fatores de agressão ao fígado. O primeiro agressor é a esteatose, causada pela alteração do metabolismo lipídico. O aumento da lipólise do tecido adiposo leva a um aumento da oferta de triglicérides, a um aumento da lipogênese hepática e diminuição da oxidação de ácidos graxos. O segundo agressor é peroxidação hepática dos lípides com produção de citocinas inflamatórias, levando ao dano celular e à fibrose. A exata prevalência da NAFLD em obesos não é conhecida por falta de dados. A análise retrospectiva com biópsias hepáticas em obesos, sem quaisquer anormalidades clínicas, bioquímicas, autoimunes ou genéticas, demonstrou que 30% dos pacientes apresentavam fibrose septal, 1/3 deles com cirrose silenciosa. Os pacientes que apresentam NASH (esteatohepatite não alcoólica) são obesos, entre 40 e 100 % dos casos. Dados de biópsia de obesos submetidos à cirurgia bariátrica revelam que 75% apresentavam esteatose; 20%, esteatohepatite; e 2%, cirrose. A grande maioria de pacientes com NAFLD é assintomática e alguns se queixam de fatiga, adinamia, desconforto abdominal leve. Hepatomegalia foi registrada em 75% dos pacientes. A grande maioria dos pacientes com uma simples esteatose evolui de forma assintomática, entretanto aqueles com esteatohepatite, fibrose e cirrose desenvolvem sequelas hepáticas graves. Em estudos que observaram pacientes no período de 1-7 anos, a doença hepática progrediu em 40% e a cirrose apareceu em 10% deles. Embora apenas uma pequena percentagem de indivíduos evolui para cirrose, a alta prevalência de obesidade e NAFLD coloca a obesidade como uma importante causa de cirrose.

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