DOENÇAS MÚSCULO-ESQUELÉTICAS ASSOCIADAS À OBESIDADE

A coluna lombar é o sítio mais comum de dores associadas à obesidade. Com o sobrepeso, as vértebras sustentam maior carga, levando a doenças discais e predispondo a artroses. O maior volume abdominal desloca o centro de gravidade do corpo para frente e a coluna tenta compensar este desequilíbrio aumentando sua lordose fisiológica. Este desbalanço também é causa de dores lombares. Com o tempo, sobrevêm a fraqueza muscular que contribui para a piora do quadro álgico.

Outra articulação que é acometida nos casos de obesidade é o quadril. Durante uma caminhada, os quadris sustentam de 3 a 5 vezes o peso corpóreo. Com o aumento da massa, essa articulação é diretamente afetada. As dores podem ser causadas por bursites, tendinites ou mesmo lesões de cartilagens, mais uma vez predispondo a artroses. Em pacientes obesos, a artrose pode evoluir mais rapidamente, levando a um quadro importante limitação nas atividades de vida diária.

Da mesma maneira, por ser uma região de sustentação de peso, os joelhos também são afetados. O comprometimento dos joelhos pode ocorrer em diversos graus. Nos obesos, as deformidades são comuns. Os tendões que fazem a extensão da perna são sobrecarregados, e a cartilagem articular pode sofrer danos que evoluirão para artrose.

Portanto, a perda de peso é uma das medidas mais importantes no tratamento de diversas patologias ortopédicas da obesidade. Reforço muscular, ganho de mobilidade e alongamento são eficientes coadjuvantes na reabilitação. Apesar das opções terapêuticas existentes, ainda a prevenção é a melhor forma de se evitar as dores MÚSCULO-ESQUELÉTICASassociadas a obesidade.

Cancro

A obesidade e o sobrepeso estão associados com incidência de diversos tipos de cancro, tais como: adenocarcinoma de esôfago, vesícula, pâncreas, mama em mulheres na menopausa, rins, endométrio, colo uterino, próstata (nas suas formas mais agressivas), vesícula biliar, pulmão, etc. É difícil determinar se a associação entre obesidade e cancro está relacionada à obesidade por si ou com a dieta hipercalórica, ou de alta densidade de gordura. Da mesma forma, os mecanismos pelos quais a obesidade influencia a  tumorgénese variam de acordo com o sítio do tumor. Estes incluem: a resistência à insulina, a hiperinsulinemia crônica, o aumento da biodisponibilidade de hormonios  esteroides e a inflamação sistémica subclínica crónica e a inflamação localizada. A resistência à insulina prevalente na obesidade é geralmente compensada com o aumento da produção de insulina pelo pâncreas. Existem evidências epidemiológicas e experimentais que indicam uma associação entre a hiperinsulinemia crónica e o aumento do risco de neoplasias de colo de útero e endométrio, e provavelmente com outros tumores (ex: pancreas e rins). Os níveis séricos do fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) estão associados com diferentes tipos de tumor. No entanto, não existe uma relação direta entre IGF-1 e o grau de adiposidade. Os níveis circulantes de estrógenos estão claramente associados ao grau de obesidade. Nos casos de tumores de mama em mulheres na menopausa, e nos tumores de endométrio, os efeitos da obesidade no risco destes tumores são mediados pelo aumento dos níveis de estrógenos. Em 4 a 8% das mulheres na menacme, a obesidade e a resistência à insulina podem causar ou agravar síndromes de hiperandrogenismo ovariano (ovários policísticos) e a deficiência crônica de progesterona. Existem evidências consistentes de que a obesidade, levando ao hiperandrogenismo associado à deficiência de progesterona, aumenta o risco de cancro de endométrio. As estratégias para prevenção da obesidade e para a perda sustentada de peso em indivíduos e comunidades são necessárias para a redução do risco de tumores.

 

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